terça-feira, 15 de outubro de 2013

Leitura do Manifesto Anti-Inclusão na Mostra +Sentidos


Ontem à tarde  Estela Lapponi leu o seu Manifesto Anti-inclusão (FALAMOS DE ARTE!) - zuleikando, claro! - no Encontro + SENTIDOS PARA A ARTE (e para plateias) que integrou a mostra + SENTIDOS na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. 
O encontro contou com a exposição de:

Cássia Navas - pesquisadora, ensaísta, professora do Instituto de Artes/UNICAMP, trabalha com dança, artes da cena e gestão em cultura.

Estela Lapponi - artista de múltiplas linguagens, diretora artística da inCena 2.5 e idealizadora da Plataforma Acessolivre.

Katia Fonseca - jornalista e atriz, uma das criadoras do grupo teatral Arte Intrusa, é fundadora da ONG Centro de Vida Independente de Campinas (CVI-Campinas) e atual conselheira consultiva da entidade.

Debatedor -- Luiz Carlos Lopez -- Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência 

Mediação, Ana Terra - mestre em artes/dança, doutora em educação, professora do Curso de Dança da Universidade Anhembi Morumbi, responsável pela criação e docência (2005-2010) na disciplina "Dança para Comunidades Especiais".



Assista ao vídeo da leitura, abaixo.



domingo, 13 de outubro de 2013

+ UMA PARCERIA DA PLATAFORMA ACESSOLIVRE



Neste domingão cinza, fresco e com poucos raios de SOL, uma nuvem se dissipa e faz brilhar a comunicação.
Esta pretensa poesia é para comunicar que a Plataforma Acessolivre constrói mais uma parceria. 
A partir de hoje o site APLAUSO BRASIL do jornalista Michel Fernandes, apoiará a divulgação da Convocatória Nacional para Mapeamento. 
Que nossa parceria gere muitos Plataformad@s!
Obrigada Michel - ma bel! 
Te aguardamos aqui para plataformarmos!
Aplauso, Brasil!
Se joga NA Plataforma, gente!




sábado, 12 de outubro de 2013

EDU O.


foto: Alessandra_Nohvais

Edu O. é baiano, nascido em Salvador, mas foi criado em Sto Amaro, onde desenvolveu seu potencial artístico. Atualmente, é aluno regular no Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Dança da UFBA (2012), onde
investiga Políticas Públicas Culturais para a Dança, no Brasil PARA A DANÇA, noperíodo de 2007 a 2012 e suas implicações na produção de artistas com deficiência. Possui graduação em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia (2001) e especialização em Arteterapia pela Universidade Católica de Salvador (2004).

Estreou carreira de dançarino com o Grupo Sobre Rodas...? em 1998. Em 1999, começou suas pesquisas junto ao Grupo X de Improvisação em Dança, onde assume as funções de Diretor Geral, criador e intérprete, destaque para os espetáculos Alvuras (2012), Os 3 Audíveis... Ana, Judite e Priscila (2008) e O Canto de Cada Um (2003).

Em 2013, Edu O. foi convidado a participar do espetáculo São Cosme e Damião Duo, da Cie Kastor Argile/França, com apresentações em Salvador (Outubro/Novembro). No período de 2010 a setembro de 2012, participou do projeto Unlimited, da Candoco Dance Company-Inglaterra, para apresentações em Londres (Laban Dance Centre e Festival Unlimited - Queen Elizabeth Hall – Southbank Centre), esta última em ocasião das Olimpíadas Culturais de Londres, e na China (Centro Nacional de Performance/Pequim e Shanghai Lyceum Theatre/Xangai).

Em 2009 participou do espetáculo teatral Tempête a 13º Sud do diretor de teatro francês Gilles Pastor, baseado em A Tempestade de Shakespeare, integrando a programação do Ano da França no Brasil com apresentações em Salvador e Lyon. Também foi convidado para residência junto a Cia Artmacadam/França dentro do projeto Outras Danças, promovido pela FUNARTE e FUNCEB. Com esta companhia, participa desde 2004, junto ao Grupo X, como produtor, dançarino e coreógrafo do intercâmbio Euphorico, residência artística, alternadamente na França e na Bahia, com a qual realiza, em 2013, o projeto Euphorico Escrive Aqui (Novembro e Dezembro), em Aubagne/FR.
Criador de espetáculos como: “Judite quer chorar, mas não consegue!” (2006), “Odete, traga meus mortos” e “O Corpo Perturbador” (ambos de 2010) e da intervenção urbana “Ah, se eu fosse Marilyn!” (2010), terceira obra da sua “Trilogia Feminina”. Todos ainda em circulação e com uma trajetória de importantes prêmios e participações em relevantes eventos de Dança no Brasil.
O projeto “Judite quer chorar...” foi vencedor do Edital Arte e Inclusão 2011 – Prêmio Albertina Brasil, promovido pelo Ministério da Cultura, em reconhecimento da excelência dos trabalhos artísticos produzidos por pessoas com deficiência. O espetáculo que já foi visto por mais de 12 mil pessoas, no Brasil e exterior, e agora transformou-se em audiolivro escrito pelo próprio Edu O. e narração feita pela atriz Malu Mader. Este projeto tem tido inúmeros desdobramentos, entre eles o curso de dança contemporânea para crianças, intitulado “Despertando Judites”, vencedor do Edital Setorial de Dança 2012, da SECULT-BA.
 
foto: Celia Aguiar

Em seguida Edu criou, em parceria com Lucas Valentim, o espetáculo Odete, traga meus mortos que trazia as memórias, as experiências vividas, acumuladas no corpo. Este projeto foi vencedor do Prêmio VivaDança 2010, promovido pelo Teatro Vila Velha, em Salvador.

A intervenção urbana Ah, se eu fosse Marilyn! fala sobre o tempo presente, o que somos, o que nos tornamos diante de todos os planos e sonhos, de como renovamos o passado atualizando-o no presente. Condição que impulsiona novos modos de organizar a vida e que proporcionou a emergência dessa idéia de intervenção. Este trabalho foi vencedor do Edital Quarta que Dança 2011 (SECULT-BA), convidado a participar, em Junho de 2013, do evento Cultura em Campo, em ocasião da Copa das Confederações, ambos em Salvador e neste mesmo ano, também participou do VI Seminário de Pesquisa em Dança, realizado pela Universidade Federal do Pará.

O coreógrafo e dançarino Edu O. é integrante do Grupo X de Improvisação em Dança e com este grupo realiza desde 2004, em parceria com a Cia Artmacadam , da França, o intercâmbio Euphorico, onde adquiriu experiência em intervenções urbanas ao realizar performances em espaços públicos franceses como a Praça de La Luna, em La Seyne-sur-mer (2004, 2005, 2007), feira livre de Toulon, no cais de Sanary e ruas de Aubagne (2010), em 2012 realizaram performance na feira livre de Aubagne, integrando o projeto “Euphorico Je t’aime là”. Em Salvador produziram o projeto “Euphorico a céu aberto” na área externa do Cine Teatro Solar Boa Vista (2009), com performances diárias de 4 horas, durante um período de 20 dias.

Em 2008 as duas companhias realizaram a performance 12h Chronos Dance, experiência em vídeo-dança durante 12 horas de improvisação que percorria o cotidiano dos participantes tanto em suas residências como nas ruas da capital baiana. Edu participou ainda da intervenção Furtacor nº4, criada por Clênio Magalhães, apresentada no Largo de Dinha no Rio Vermelho e na porta da Faculdade do ISBA (2004). Em 2003, Edu O. participou junto ao Grupo X da performance “Sinais Vitais” em semáforos da cidade de Salvador.
Desde 2010 é realizador do Encontro O que é isso? de Dança e neste ano foi convidado pela produtora Pensamento Tropical a participar da residência artística em Itacaré e Salvador, na programação do Projeto do Ar (Prêmio Klauss Vianna /FUNARTE 2010); Ministrou a oficina 1 min. e ½ de Instantes Poéticos no Palacete das Artes Rodin Bahia, projeto vencedor do edital do IPAC. Ainda neste ano, iniciou parceria com a Marinha através do projeto Contato Sutil, que consiste, até o presente momento, em aulas de Dança para jovens com deficiência e seus cuidadores, familiares dos militares.
 
arquivo euphorico
Para saber mais sobre o trabalho de Edu O. acesse http://www.monologosnamadrugada.blogspot.com.br/

Links para vídeos:
Odete, traga meus mortos:

Judite quer chorar, mas não consegue! 

Ah, se eu fosse Marilyn! 
O Corpo Perturbador 

O Canto de Cada Um 



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Estela Lapponi_inCena 2.5



Nascida (1973) em São Paulo capital, iniciou nas artes cênicas como atriz desde 1992 em um grupo de teatro Amador – Markapasso – na escola em que cursou o primeiro grau.
Profissionalizou-se como atriz pelo Teatro Escola Macunaíma ao mesmo tempo que se formou em Jornalismo pela FIAM.
De 1992 à 2003 integrou alguns grupos de teatro de São Paulo, atuando tanto em espaços convencionais de teatro quanto na rua.
Os cursos que participou nesses anos como atriz tinham como foco o aprendizado do uso da máscara (clown, bufão e neutra) e técnicas corporais (improvisação e Meyerhold) ministrado por diversos experts nesses assuntos.
Em 2004, desistiu de estar em cena e dedicou-se a estudar a linguagem do video participando ao longo desse ano de diversos cursos livres aventurando-se a criar pequenos experimentos visuais tanto em foto quanto em video.
Em 2005 participou do projeto internacional Dance Meets Difference da Din A13 tanzcompany dirigida por Gerda König. O projeto de König foi realizado também em Nairobi no Quênia e contou com a participação artistas com e sem deficiência. O espetáculo produzido em São Paulo recebeu o nome de Via Sem Regra e foi apresentado em São Paulo em 2005 e 2006 e na Alemanha, Colônia e Düsseldorf em 2006.
Após ter tido esta experiência começou a dedicar-se à dança contemporânea, participando de cursos livres com diversos profissionais.
Em 2006 foi contemplada pelo Edital PAC (hoje PROAC) de Montagem Inédita de Dança da Secretaria Estadual da Cultura. Em 2007, produziu, então seu primeiro solo em parceria com outros artistas:
 in-Cômodo-ser-eu-só-tanta-gente solo de dança/teatro+multimídia
sobre o solo no blog:
http://incena25.blogspot.com.br/2011/09/in-comodo-ser-eu-so-tanta-gente.html?view=flipcard

E com o PAC - Montagem inédita de teatro da Secretaria de Estado da Cultura produziu CADEIRA - FALANDO SEM TABU! performance/palestra+multimídia
sobre CADEIRA no blog:
http://incena25.blogspot.com.br/2011/09/cadeira-falando-sem-tabu.html?view=flipcard

Com a produção deste dois trabalhos fundou efetivamente a inCena 2.5. 
O solo foi apresentado em 8 cidades do Estado de São Paulo em 2009 através do PROAC de Difusão e Circulação em Dança da Secretaria de Estado da Cultura. O trabalho ganhou destaque em matéria de jornal de Düsseldorf quando participou, em 2008, do II Crossings Dance Festival na TanzHaus de Düsseldorf.
A performance/palestra CADEIRA - FALANDO SEM TABU! ainda segue em apresentação de maneira esporádica.
Participou de montagem com os seguintes coreógrafos:
2007 – Joy Lab Researchcoreografia de Alito Alessi
2008 – Paraíso semConsolação coreografia de Constanza Macras
Além de outros trabalhos realizados, Estela Lapponi iniciou um engajamento artístico sobre a questão política social e cultural do corpo com deficiência em cena (dança, teatro, performance, video) definindo assim alguns eixos de investigação de sua cia – inCena 2.5:
-       o discurso do corpo com deficiência
-       a prática performativa e relacional (público)  
-       integrar artes visuais e performáticas 

Entre os anos de 2009 e 2011 viveu e estudou na Europa. Quando morou por 6 meses em Macerata na Região de Marche na Itália deparou-se com a descoberta de um tema que segue em investigação até o dia de hoje – Corpo Intruso. A primeira referência descoberta nesta investigação foi o artigo O Intruso do filosofo Jean Luc-Nancy.


foto: Thais Taverna
Tabacalera - Madri
Em Madri cursou o Máster emPráticas Cênicas e Cultura Visual iniciou a investigação Corpo Intruso de maneira efetiva, finalizando esta etapa com a construção da personagem/contêiner – Zuleika Brit - em diferentes ações:


Hola! Soy Zuleika Brit.

-       Acción_1 – intervenção urbana de colar adesivos zuleika brit em cartazes nas ruas
-        INTENTO 3257,5 performance+instalação




No curso de Especialização de Estudos Contemporâneo de Dança da Universidade Federal da Bahia desenvolveu Corpo Intruso de maneira conceitual utilizando como referência principal em sua Monografia os palavras de Boaventura Sousa Santos sobre o pensamento moderno ocidental ser um pensamento abissal, no livro Epistemologias do Sul que reúne diversos cientistas politicos de países chamados “Sul”.
A investigação segue em curso e já desenvolveu as seguintes ações:
-       ¡Zuleikate! 




-       Encontro comCorpo Intruso – workshop


foto 2 Encontro O que é isso? de Dança - Salvador

-        INTENTO 6098 –manifesto frágil – intervenção+instalação


foto: Mario Weijers


-       CASA DE ZULEIKA – projeto em andamento. criação de um espaço cultural acessível. 


Link do blog da inCena 2.5 
http://incena25.blogspot.com.br/?view=flipcard

Link da página Vimeo 
https://vimeo.com/estelalapponi/videos



Estela Lapponi idealizou a criação da Plataforma Acessolivre por enxergar a necessidade do fortalecimento politico, social e cultural da presença de artistas com deficiência no Mercado de trabalho cultural.
A Plataforma Acessolivre inicia, em parceria com o artista baiano Edu O. com realização do Mapeamento Nacional de artistas e/ou pesquisadores profissionais das artes cênicas e visuais com a finalidade e desejo de proporcionar encontros de parcerias e engajamento.
A ideia é que nossa presença seja fortalecida como trabalho artístico, ponto! Tirar-nos do eixo “inclusivo” que limitam nossas possibilidades de trânsito, de expressão e principalmente de trabalho.
Realizar este Mapeamento é necessário para sabermos quem somos, onde estamos e o quê e como fazemos e assim nos fazermos presentes e ativos.
O Manifesto Anti-inclusão é um apelo para sacudir as ideias sobre o que a inclusão está nos proporcionando, tendo como referência Agambem, Santos, Foucault, Mattos

Esta iniciativa visa conectar artistas que tenham a vontade de realizar ações em suas cidades, possibilitando o trânsito de conhecimentos, trocas de experiências artísticas, encontros e etc.



AGENDA Estela Lapponi
Próximas apresentações
19 e 20 de outubro no Teatro Sérgio Cardoso - Mostra +Sentidos
INTENTO 3257,5 performance+instalação - projeto Corpo Intruso